a casa como lugar de autocuidado
- Julia e João
- Apr 22, 2020
- 3 min read

Olá,
como você está?
Esperamos que esteja bem e como nós, em casa. Demoramos um pouco mais do que gostaríamos para enviar essa segunda edição, como te contamos na última conversa, ainda estamos nos adaptando a uma nova rotina, mas não quisemos deixar de compartilhar com você nossas últimas reflexões.
Conversamos muito sobre o que falar por aqui nesse momento que temos tanto conteúdo disponível, e como o peso dessa pressão constante por produtividade acaba sendo sentido de tantas formas diferentes. Falando por nós, já nos sentimos frustrados por não conseguir nem acompanhar, quem dirá realizar, esse tanto de coisas interessantes que nos deparamos pela internet. Por isso, pensamos que seria melhor seguirmos por um caminho mais tranquilo e continuarmos propondo reflexão, sem gerar a ansiedade de uma ação, de forma a encaixar essas propostas na rotina do dia-a-dia (se é que ela ainda existe da mesma forma).
Com o isolamento físico, estamos cada vez mais envolvidos nas tarefas de cuidados com a casa, desde a limpeza (a danada da louça que se multiplica na pia) até a organização daquelas caixas guardadas no fundo do armário. Imagine se começarmos a prestar atenção nos detalhes envolvidos em cada uma dessas ações, o simples ato de organizar um banheiro, por exemplo, pode nos ajudar a refletir sobre muita coisa interessante. Ao arrumar os produtos que estão espalhados no banheiro pensar quais desses você mais gosta, o porque gosta, e então deixá-los organizados de uma forma mais prática na sua bancada. Ao reparar como é a iluminação no seu banheiro, perceber se tem uma boa luz natural para um banho energizante pela manhã ou se as luminárias têm uma luz com a intensidade que te ajude a aproveitar o espelho, ou até se existe um espacinho para deixar umas velas para criar um ambiente mais gostoso para um ritual de cuidados relaxante antes de dormir. Ao pensar em como você escolheu as suas toalhas, se elas tem as cores que você gosta ou são macias como você queria, e como isso pode sugerir os estímulos sensoriais que você gostaria de sentir nos momentos mais íntimos, por exemplo.
Essas são só ideias e pequenas observações que podemos fazer enquanto arrumamos as gavetas ou escovamos os dentes quando estamos atentos e presentes ao que fazemos. Essa atenção nos atos do nosso cotidiano pode nos proporcionar pequenos momentos de cuidado e compreensão de quem somos e o que realmente nos faz bem.
Não estamos te dizendo que você vai arrumar o banheiro e sair com todas as respostas da vida (ou sim, sei lá!), mas acreditamos em processos contínuos e atitudes conscientes, que entender nossas escolhas, significa nos apropriar do que gostamos, e quando nos permitimos esse tempo de autoconsciência podemos nos conhecer melhor, e assim entender melhor como agimos aos nossos impulsos e reagimos às sensações em todas as esferas da vida, inclusive como montamos e cuidamos da nossa casa, e como isso pode ser um reflexo ou até uma forma de como cuidamos de nós mesmos. E nada melhor que praticar tudo isso em tempos sugestivos (e estranhos) como esses, para melhorar e evoluir sempre.

Para inspirar você com a organização da sua casa, separamos umas imagens na pasta “Tudo no Lugar”, disponível no Pinterest, para virginiano nenhum botar defeito.
Esperamos a sua ajuda para manter nosso papo em dia. Nos conte o que achou, se gostou, se em algum aspecto esse tema te inspirou a se conscientizar mais sobre o autocuidado que você tem praticado e como isso se reflete nas escolhas para a sua casa. Além disso, quais os temas que você gostaria de ver nas próximas edições.
Um abraço,
Julia e João.
PS_ ficamos muito contentes e inspirados com o retorno que tivemos na nossa última conversa, muito obrigado! Caso você não tenha recebido e ficou afim de ler, ela está disponível aqui no blog do nosso site. E se ainda não conferiu nossa playlist no Spotify, não deixe de seguir. Sempre atualizamos ela com as músicas mais gostosas pra curtir a casa.
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